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E é isso o que sempre vai sobrar no fim da noite. Pés machucados, pernas doloridas, tímpanos surdos e neurônios entorpecidos por qualquer substância que dê prazer. Ou que traga dor depois, eu sei. Tento me enganar, e consigo. Ludibriar minha mente, ludibriar amigos, ludibriar garotos... sempre. Dor com dor se paga. E a noite toda passou, os olhos só puderam ver luzes sem sentido, a boca sentiu lábios estranhos, e as mãos e o corpo tentaram encontrar algo familiar. É claro que isso nunca iria acontecer, pois me acostumei a não sentir as pessoas de verdade. Tento me recordar de quanto tempo eu não abandono essa zaragata para pensar em meu velho romance, e logo tenho respostas. As respostas estão em meus olhos, a resposta está na ausência de palavras escritas. Há quanto tempo eu não penso, mesmo? Alguns meses, talvez. Ou anos, épocas em que eu não vivi. Saudade de um tempo em que eu poderia ser uma pessoa melhor, uma pessoa que não levasse dor à ninguém. A verdade pura, nua e crua é que eu virei escrava da minha dor, e ninguém pode me salvar. Eu sou o monstro que eu criei.

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