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Mostrando postagens de maio, 2011

Sweety goodbye.

E eu não te olhei, apenas sussurrei seu nome, como sempre faço. A sua alegria sempre pra me receber, seus pulos de felicidade (ou parte da sua euforia eterna) estavam presentes à minha espera. E então sussurrei seu nome. E agora rezo para que esteja tudo bem em sua nova morada.  E então eu estremeço ao pensar na sua ausência, e que todos os dias no meu retorno ao lar (que foi seu um dia, ou até poucos minutos atrás) você não vai estar me esperando. E tudo isso por um coração frio e egoísta, que mal pode pensar na falta que irá me fazer. E logo nessa semana em que tudo está tão.. tão frio. Eu queria você aqui pra te dar um último abraço, brincar de te provocar só mais uma vez. E também ter visto você hoje de manhã correndo atrás das pombinhas na rua. Espero que possam te amar do mesmo jeito. Adeus, meu menino ♥

Decomposição.

Evaporando, ou decompondo-se? E como uma pedra rolando no asfalto, o movimento sem fim e nada vai te perceber no meio do caos. Era assim que aquela pequena garota pensava sobre sua vida: oculta. Tentava desmembrar a dor, e dividi-las como parcelas. Grandes metáforas envolvidas, calafrios e o desejo de fuga.Fugir nunca fora a melhor opção, mas agora era um convite tão tentador. Sua atual situação não era nada agradável: de lado uma amizade, e do outro um coração em jogo. Não sabia o que fazer, tentava encontrar em qualquer lugar uma solução ou sugestão do que poderia ou não fazer em meio ao caos que estava vivendo, em meio à furia vinda de um corpo machucado. Palavras pareciam navalhas, que cortavam-na e jorrava tudo o que havia dentro dela. O desespero ia chegando aceleradamente, com o seu sorriso descontrolado, que não sabia mais a hora que deveria surgir em seus lábios. Palavras nada agradáveis eram dirigidas, mas nada controlava sua mente a ficar desesperada como seu corpo mostrava.

Bem aqui.

Sem sentido, e procuro alguma esperança de sobrevivência em um fundo prateado ou alguma fumaça que alivie esse sufoco. E todas as correntes que prendem a minha mente, e o esquecer de respirar quando algo me ataca. Essa falta dos meus componentes perante todos esses problemas trouxeram esse distúrbio incessante. Me lembro de todos os meus distúrbio dos 13, e que consegui superar.. ou então só mascarei por um tempo. Minha doença eu curei, mas e os traumas de toda a minha vida? Falar e ter alguém pra ouvir de modo técnico nunca adiantou nada. Sem contar o que eu tenho receio em dizer por ser ridículo demais pra qualquer um além da minha mente processar. E se eu entendesse 10% de toda essa loucura que é a vida, seria o bastante para tornar minha vida sã. Já que isso é impossível, continuo a tratar tudo como o estranho, e sentir-me um ser superior, mais um ser incompreendido pelo restante não-pensante de toda a face da Terra.
E talvez o desespero sej a arte dos abandonados. Ou então, faça sentido só para aqueles que sentem. E que se dane o mundo enquanto eu estiver perto de você.. sim, eu já disse isso em frente ao espelho tentando me convencer de que não me sinto mais sozinha. É loucura tentar me enganar, e passar por cima de todas as evidências que um dia irão me destruir, como fazem agora. Em minha imaginação queria tornar você uma pessoa melhor, uma pessoa com esperanças, sanidade e amor. Mas a única coisa que minha mente consegue processar sem falhas é sua imagem atual: desesperadora. Sinto vontade de te ligar, de perguntar como posso ajudar a melhorar, mas sei que essas horas sua mente está vaga em algum lugar da Babilônia, a sua Babilônia, seu espaço sem acessos. Eu desejo salvação. Liberte-se das suas correntes que prendem suas memórias e as torturam. Paz para cada milímetro do seu corpo... e alma, alma para aqueles que te acompanham.