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Mostrando postagens de outubro, 2011

I won't let you go.

eu não vou deixar você ir, assim como todas as vezes ja aconteceu. de alguma maneira dessa vez parece ser mais distinto de todas as outras vezes que eu pensei ser, e cheguei a declarar. Algumas coisas me transportam para 3 anos atrás, e as semelhanças me assustam. Sonhos consecutivos me apavoram, e me trazem de volta para a realidade: minha dor. E por que, por que nos dias chuvosos você é minha única compania? Longe ou perto, sinceramente nessa tarde não me importa. Que sejam as imensas idiotices proferidas pelas pontas de seus dedos, ou pelo meu sorriso que ousa aparecer na compreensão de coisas sem sentido, mas que parecem ter. Na verdade eu de nada mais sei, já que nada disso é real. Espero dezenove, espero vinte, espero vinte e um... na esperança de te encontrar em um dos corredores do enorme labirinto. E por favor, leve essa chuva embora junto com as minhas lágrimas, isso é um depoimento de quem já sofreu demais aqui.

Estrada perdida, porta sem chave.

Tempo perdido, mente enganada... qualquer lembrança vaga de quem um dia aqui viveu. Penso em todas as coisas que já aconteceram, e me esqueço de muitas partes. É como se fosse uma fita velha, que você não pode ver tudo. Lembro de alguns sorrisos, algumas memórias fotografadas. O portão se abrindo, você indo embora, todos sorrindo no meu 8º aniversário, meus passos descompassados com a minha avó na cozinha. Eu queria voltar, na verdade, eu nunca quis ir embora desses lugares. Mas o que fazer? É confuso e irreal, e é arriscado tentar voltar atrás. A insanidade me ataca pelas costas.